terça-feira, 12 de setembro de 2017

A economia não vai mudar

A economia, tão ajustada às ideias do Sr Adam Smith expostas no seu livro "A riqueza das nações..."e espontaneamente postas em prática nos ricos e vastos territórios recém independentes das colónias americanas que, naquele mesmo ano da publicação do livro, se separaram da Inglaterra, e que, desde então, tanta prosperidade trouxe à Humanidade, não vai mudar por dentro. Pretendo com isto dizer que mesmo quando o planeta já não suportar mais gases de efeito de estufa, a economia - que só sabe crescer e só pode crescer - vai continuar exigir mais emissões e vai continuar a poluir ainda mais o planeta, Ou seja, a economia nunca se vai autorregular a ela própria como o objetivo se manter . E esta tendência conjugada com a ambição do ser humano (que só pensa nele e não não na espécie)  só pode conduzir ao colapso do sistema económico, o qual, por sua vez fará perigar a própria existência da espécie humana que, no, desespero da sobrevivência de  alguns, se pode auto aniquilar utilizando os meios que ela própria criou para esse efeito... Por isso, temos de ser nós a mudar a economia. Como?
Ainda há quem acredite ser possível

1 comentário:

  1. 1º - Tem de haver uma estrutura com regras. A questão é: Será que tem de ser de forma coerciva, ou pode ser antes de forma auto determinada pela educação? Infelizmente penso que a solução seja a primeira, pois a segunda, acredito que incorra numa idealização utópica. Não acredito que se crie uma educação perfeita, que faça com que cada ser a ela sujeito, interiorize de forma eficaz a estrutura ética necessária a esse fim. Desafios como, o controlo populacional tem de ser enfrentados.

    2º - Tem de ser um esforço comum. Não adianta aprofundar este tema, pois é evidente que o planeta é comum, como tal toda a complexidade do mundo na sua pluralidade sociocultural e socioeconómica não ajuda em nada. Acredito que as fronteiras, cuja génese remete precisamente aos instintos de dominância e ambição do homem, que, na sua história, tal como um cão urina para marcar território, o homem criou essas ilusões chamadas fronteiras.

    3º - Relativamente ao ponto 1 o factor mais proeminente que sintetiza toda uma estrutura ética terá de ter como objecto desenvolver a inteligência, sobre a própria inteligência no seu estado instrumental. O homem tem de deixar de ser um animal com inteligência, (tal como um cão é um animal com dentes), para passar a ser um animal inteligente.

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