Estou em Atenas. Ficaram para trás Micenas, Pylos, Olympia e Delfos. Foi o meu encontro serôdio com os vestígios da juventude duma Civilização que agora, velha e desgastada, se esforça por se afirmar na confusão babélica dos aeroportos ou na impessoalidade dos hotéis de turismo. Fica também para trás a simpatia calorosa da Ana e do Nikos que nos trouxeram à Grécia, e, por uns dias no sul do Peloponeso, nos fizeram sentir gregos, orgulhosamente gregos.
Na terra dos deuses, a primeira reflexão vai para Chronos, o mais poderoso entre eles, que se revela em cada ruína e em cada pedra desgastada. E a minha simpatia vai para Nestor, o velho rei de Pylos, que foi levado na expedição a Tróia não por ser o maior guerreiro, mas por ser considerado, entre os gregos, o que tinha maior bom senso e mais sabedoria.
Hei-de voltar a estes temas. Para já, o blogue pode esperar.
Thinking Outside the Grid
Há 5 anos
Olha, já agora, lembranças à Pítia!
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