domingo, 28 de setembro de 2025

"A Humanidade e o Futuro", o livro necessário

Forma, Informa e Inquieta

Escrito sob a forma de um ensaio este livro recorre à História, à Ciência e à Filosofia para mostrar a alucinante trajetória da Civilização Humana desde a Idade da Pedra até à Inteligência Artificial. Mostra-nos a evolução do Homo sapiens como se de um filme se tratasse e revela-nos o papel do conhecimento ao longo do processo evolutivo.

Ao perguntar para onde vamos, o autor alerta-nos para as ameaças que pairam sobre o nosso futuro: o crescimento, as migrações e as alterações climáticas e para o risco de uma nova Guerra Mundial que teria consequências inimagináveis. Fala-nos longamente da Inteligência Artificial e interroga-se sobre se ela poderá ser capaz de prever o nosso futuro e ajudar-nos a tomar as melhores decisões.

Termina com um sinal de esperança: “Quando a ameaça se tornar mais próxima e evidente aos olhos do cidadão comum, a Humanidade descobrirá que a economia do crescimento tem de ser substituída, e que no conhecimento, na convergência das vontades e, sobretudo, na Paz pode ser encontrado o caminho de uma nova prosperidade. Um caminho que será uma transição, mas também um recomeço.”

Aguarde

terça-feira, 23 de setembro de 2025

 

Repensar o papel do professor e do aluno

Os alunos devem ter um papel ativo na aprendizagem. Ao contrário ao que se faz hoje, a educação deve fazer-se de dentro para fora. Como a própria palavra sugere: “educação” deriva do latim ex-ducere, que significa tirar para fora, extrair, exatamente o oposto de introducere, introduzir, que é aquilo que se faz hoje.

Transmitir conhecimento é deixar que a flor desabroche, no tempo certo e acompanhar e orientar o seu crescimento. O professor deve ser o jardineiro que cuida da flor.  Sem professor, não há educação. Deve educar para a descoberta, fomentar a curiosidade, ser um guia. Sem querer ser o sabe tudo, mas em equipa com os alunos, com humildade e pelo exemplo.

 Sempre com empatia: abrir o coração aos alunos é predispô-los a aprender. É essencial ser capaz de captar as emoções do aluno: a insegurança, o medo, a vergonha ou a raiva — e ser capaz de encontrar a palavra ou a chave que abre as almas: “Então como é?”.

  Ensinar não é usar as experiências dos outros. É fazer experiências, criar dúvidas, ensinar a fazer perguntas. É aprender a corrigir quando se erra. Significa isto que se deve dar a formação adequada aos professores de modo a prepará-los para a nova educação


quinta-feira, 18 de setembro de 2025

 

Evolução (1)

O pensamento e a consciência do eu são atributos exclusivos da espécie humana. Um dia, no caminho da evolução, um homem, pela primeira vez, ter-se-á apercebido de que existia como indivíduo: eu sou este indivíduo; eu estou aqui; eu faço isto; eu quero aquilo.  

E, por analogia, ao perceber que existia, adquiriu a consciência da existência do outro. A observação da morte do seu semelhante (do outro) e a consciência do eu, produziram uma revelação extraordinária: a perceção da sua própria morte. 

Esta tomada de consciência do eu e da morte foi a prodigiosa mutação que transformou a espécie humana.

A linguagem, permitindo a representação verbal dos conceitos, deulhes expressão e significado. Primeiro às coisas, depois às ações, e, finalmente, aos sentimentos e emoções. A observação e a experiência conduziram à dedução e ao pensamento lógico. 

As representações, expressas pela linguagem, produziram o pensamento que, por sua vez, permitiu criar o conhecimento científico. Esses conceitos foram integrados no espaço (aqui, acolá, perto, longe) e no tempo (agora, logo, antes e depois). Tudo fica arquivado na memória.

Isto aconteceu há cinquenta mil anos. Só a partir daí se pode, verda-deiramente,  falar de Humanidade e de Educação.

 

Oráculo (1)

De todos os candidatos às próximas eleições presidenciais, só quatros têm chances de vir a ocupar o lugar em Belém. (AV, AJS, HGM, LMM). Com este naipe, a probabilidade de um deles vencer à primeira volta é praticamente nula. 

Destes, apenas dois chegarão à segunda volta, e AV não será um deles: o eleitorado do Chega quere-o para primeiro ministro e não para presidente. Ficará abaixo dos vinte por cento. 

HGM, com a decisão de AV se candidatar, perde uma parte substancial do seu potencial eleitorado, e fica ameaçada a sua passagem à segunda volta. Mas, se passar, será eleito. 

LMM tem boas hipóteses de passar à segunda volta, mas, dada a rigidez do seu eleitorado, poucas de a ganhar. 

AJS espera a decisão do PS de o apoiar ou não. Seja qual for esta decisão, mantém hipóteses de passar à segunda volta, e, se for este o caso, de a ganhar. 

Muita coisa se vai aclarar nos próximos três meses: a força da principal mensagem de cada candidato, o leque dos apoiantes, a segurança e a coerência do discurso, a empatia pessoal e a resiliência aos fait divers. Sem ignorar a força da comunicação social.

O oráculo diz: ou Almirante ou Seguro