Repensar o
papel do professor e do aluno
Os alunos devem ter um papel ativo na aprendizagem. Ao contrário ao que se faz hoje, a educação deve fazer-se de dentro para fora. Como a própria palavra sugere: “educação” deriva do latim ex-ducere, que significa tirar para fora, extrair, exatamente o oposto de introducere, introduzir, que é aquilo que se faz hoje.
Transmitir conhecimento é deixar que a flor desabroche, no tempo certo e acompanhar e orientar o seu crescimento. O professor deve ser o jardineiro que cuida da flor. Sem professor, não há educação. Deve educar para a descoberta, fomentar a curiosidade, ser um guia. Sem querer ser o sabe tudo, mas em equipa com os alunos, com humildade e pelo exemplo.
Sempre com empatia: abrir o coração aos alunos é predispô-los a aprender. É essencial ser capaz de captar as emoções do aluno: a insegurança, o medo, a vergonha ou a raiva — e ser capaz de encontrar a palavra ou a chave que abre as almas: “Então como é?”.
Ensinar não é usar as experiências dos
outros. É fazer experiências, criar dúvidas, ensinar a fazer perguntas. É
aprender a corrigir quando se erra. Significa isto que se deve dar a formação
adequada aos professores de modo a prepará-los para a nova educação
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